Autores: Glaucia Araripe de Paula Fonseca, Marcus Vinicius de Araujo Fonseca

Veículo/Evento: V Encontro Latino de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura

Ano: 2007

Tipo: Congresso

Resumo: As reflexões em torno de um sistema de comunicação integrada e das limitações de um modelo departamentalizado, bastante usual nas estruturas universitárias vigentes, ainda não trouxeram uma proposta efetiva de um modelo organizacional para uma Assessoria de Comunicação (AC). Curvello (Legitimação das assessorias de comunicação nas organizações) constata que, na prática, tem-se ainda “resultados pífios quando se fala de integração das ações de comunicação” e acredita que tal desempenho esteja na crença de que bastaria uma gestão unificada para garantir a integração das ações. O modelo a ser apresentado inclui: Unidades de Negócios (UN) – compostas por Grupos de Trabalho (GT) que farão a interface com o mercado e que, entre si, formarão Comunidades de Prática; Comitê de Articulação – formado pelos coordenadores das UN; Comitê Estratégico (CE) – define, em caráter amplo, referenciais estratégicos da Comunicação, observando seu mercado e a necessidade dos clientes; Comitê de Planejamento (CP) – traça o planejamento da comunicação na universidade, definindo prazos, atribuindo responsabilidades e acompanhando as atividades da AC a partir das orientações e políticas do CE; Diretoria Executiva – com funções articuladora e gestora das atribuições relacionadas ao cumprimento das estratégias definidas pelo CE e das metas traçadas pelo CP, servindo como referencial na resolução de impasses, imprevistos e novas questões; Processos Permanentes e Projetos - atendem e dão suporte a todos os GT e a Unidade de Relações com o Mercado - propõe  estratégias de marketing, divulgando tecnologias e negócios que acontecem na universidade. Essa Unidade também realiza o feedback junto aos GT, visando à identificação de oportunidades e a minimização dos problemas.  Para que essa proposta seja implementada, os profissionais de comunicação precisam mudar seus modelos mentais, conscientizando-se de sua plena participação nos processos e atividades organizacionais desde seu início, evitando sua vinculação como elemento que apenas divulgue acontecimentos ou que gerencie situações frágeis.

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