Autora: Maria do Socorro Alves Nunes Actis Pereira

Orientador: Marcus Vinicius de Araujo Fonseca

Ano: 2018

Resumo: As empresas brasileiras vêm, ao longo do tempo, apresentando baixo desempenho em inovações de produtos novos para o mercado nacional e de processos novos para o setor nacional. E estas são as que realmente contribuem para a obtenção de diferenciais competitivos e para o crescimento e desenvolvimento de uma nação. O agravante é que estes resultados ruins não se restringem a tempos de instabilidade, pois eles ocorrem mesmo em períodos favoráveis. Este trabalho contribui com uma metodologia que se propõe a trazer o entendimento para as baixas taxas de inovação para o mercado nacional, por meio da identificação das fronteiras organizacionais percebidas como estratégias de crescimento e pela análise do alinhamento entre estas fronteiras e os objetivos da organização. Esta metodologia foi aplicada por meio de uma survey (abordagem interempresarial) em 32 empresas e por meio de um estudo de caso múltiplo (abordagem intraempresarial), em três empresas. A metodologia proposta, com o modelo teórico-conceitual de Associação das Fronteiras Organizacionais às Estratégias de Crescimento da empresa (AFOEC) (que foi desenvolvido) e a sua aplicação, conseguiu captar, na percepção dos participantes da pesquisa, o hiato cultural dos vínculos entre inovação, fontes de receita, redução de custos e redução de riscos; e as divergências sobre as fronteiras organizacionais que estão associadas às estratégias da empresa. Desta forma, foi possível alcançar o principal objetivo desta tese, que é contribuir para a compreensão dos baixos percentuais de inovação para o mercado nacional pelas empresas brasileiras.

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